Expresso do Amanhã: Crítica
Você já imaginou o que aconteceria se um experimento, para impedir uma catástrofe, desse errado e a única maneira de sobrevivência, fosse permanecer a sua vida inteira, ou o resto dela, dentro de um trem? Bem eu nunca imaginei, mas o diretor Bong Joon-Ho, sim!
O filme é fascinante, onde os humanos se veem voltados a fazerem qualquer coisa para, permanecerem vivos, também é um filme muito interessante de se ver, pelo fato de tratar de um assunto que nos rodeia, o futuro! E nesse longa, a ideia de futuro não é sobre automóveis que flutuam, não mesmo, é sobre um dos meios de transportes mais antigos do mundo, o ferroviário - trem.
Curtis (Chris Evans) é um homem, que viveu trinta anos na terra antes de um experimento, feito para reverter o aquecimento global, acaba congelando o mundo inteiro, cansado de estar só na parte de trás do trem, chamada de a "calda", Curtis, aspira contra os poderosos da locomotiva chamada pelo nome do criador, "Wilford" quem construiu o trem, o mesmo já previa um desastre e projetou e construiu o trem. Gilliam, aconselha Curtis, de quando será a hora da grande revolta, que já não é primeira.
A revolta, do povo de "calda", é simples, direitos humanos, eles comem uma espécie de barra proteica, que é feita de um troço nojento, do qual não falarei. Eles não tem sistema de água e pelo que é mostrado no longa, esse pessoal da calda, não toma um bom banho a anos. Enquanto o pessoal da frente do trem é servido de bife, e seus filhos tem aulas e claro muita água.
Uma das cenas fantásticas do filme é quando a personagem Mason (interpretada pela maravilhosa e irreconhecível - Tilda Swinton), explica como funciona as classes sociais do trem, com um sapato, que lhe foi arremessado em sua direção.
O filme é de um suspense e de uma dramaticidade absurda, Chris Evans, deveria ganhar o Oscar pelo seu belo papel neste filme que é de cortar a alma e de nos fazer pensar, pois é absurdo o que a sociedade impõe, que uma classe "x", pode ou não fazer, ou qual é o lugar dela na sociedade, pois desde os primórdios dos tempos a humanidade, vem utando pela sua sobrevivência, mas ao longo desses anos, também vêm se aniquilando.
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